Os números – recolhidos a partir das certidões de registo predial obrigatórias por cada ato de compra e venda – incluem quer as vendas de casas residenciais, como terrenos ou garagens. Das 189 mil vendas, cerca de 94 mil correspondem a imóveis de habitação, de acordo com dados da APEMIP, associação que representa os profissionais do imobiliário, citados pelo Dinheiro Vivo.
 

Outras 150 mil casas vendidas até ao final do ano

O Presidente da APEMIP, Luís Lima, em declarações ao jornal, fala de uma recuperação constante do mercado desde 2013 – ano em que se registaram os números mais baixos em face da crise económica. Nesse ano, refere, foram vendidas 176 850 casas, menos 46,7% do que no pico de 2010, que atingiu um recorde de 332 241 mil. Mas já no ano passado as vendas pós-crise atingiram valores máximos – 258 316 registos de transações – que devem ser ultrapassados este ano, se as vendas continuarem ao mesmo ritmo.
 

A APEMIP estima um fecho de 2017 com 270 a 280 mil vendas de casas. “Com base nesta tendência, a minha estimativa aponta para que sejam vendidos até ao final do ano 150 mil alojamentos familiares”, refere o presidente da APEMIP.  No segundo trimestre de 2017 foram transacionadas 138 249 mil casas, mais 12 731 em relação ao mesmo período do ano passado, um crescimento de 10% até junho face ao período homólogo.
 

Os distritos de Lisboa e Porto são os que registam o maior número de transaçõesde casas, com 38 mil e 26 640 mil vendas, respetivamente.
 

Fonte: Idealista News / Dinheiro Vivo

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