2easy Portugal, Habitação Como pintar o exterior da casa? Aproveitem os dias quentes e compridos e descubram, através de seis dicas práticas, a melhor forma de planear a pintura das paredes de exterior da vossa casa. 05 jul 2019 min de leitura Além desta ser uma ótima forma de renovar uma parte da decoração do lar, poderá ser, também, uma excelente tarefa para envolver todos os elementos da família em torno de um objetivo comum. Para quem ainda tem dúvidas de que passos tomar para pintar a casa com sucesso, sublinhamos que o crucial para um resultado ideal é o planeamento. Além, claro está, de alguns cuidados necessários que devem ser levados em conta, para garantir que esta seja uma tarefa fácil. Desengane-se quem pensa que a tinta é a única responsável por uma pintura impecável! O passo a passo da pintura externa da casa 1. Condições climatéricas: Mesmo que não sejam fãs de seguir as previsões do tempo, este é, realmente, o primeiro passo a dar para planificar a pintura da casa. O ideal será escolher uma semana em que as temperaturas estejam já amenas e não haja previsão de chuva. Deste modo, a tinta secará mais rapidamente e, no acabamento, todos os retoques poderão ser dados de uma só vez. A chuva e os ventos inesperados, depois de um dia de pinturas, podem ser sinónimo de trabalho dobrado e gastos imprevistos. 2. Medição da área: Uma das etapas mais importantes desta empreitada é medir, de forma correta, a área que se irá pintar. Este passo é extremamente útil para evitar prejuízos no que respeita à quantidade de tinta a comprar. Para este cálculo, tenham em conta os metros quadrados da casa, o efeito que se pretende na pintura, sem esquecer a quantidade de demãos de tinta necessária para se atingir o resultado idealizado. Neste ponto, convém recordar que as cores claras exigem mais camadas de tinta, sobretudo se for para cobrir um fundo escuro. Por outro lado, as tintas escuras cobrem qualquer área com maior facilidade e permitem identificar melhor quais as zonas que precisarão de mais demãos de tinta. Sublinhamos, no entanto, que mais vale calcular de modo a sobrar tinta do que a faltar. 3. Preparação correta da superfície: Seja no exterior ou interior, antes de começar a pintar, deveremos observar bem as condições da parede. É importante garantir que não existem rachas, infiltrações ou, até mesmo, sujidade, para que a pintura tenha um acabamento ideal. Tenham atenção a pormenor muito comum: a tinta antiga a descascar nas paredes. Se tal se verificar, usem lixas grossas e espátulas para uniformizar o acabamento da parede. Nos casos em que se verifique que a tinta pré-existente não descascou por completo, optem por lixas mais finas, para preservar o acabamento. Quando houver irregularidades, é indicado o uso da massa acrílica. Depois da tarefa de lixar e remover a tinta danificada, é altura de aplicar o primário em todas as paredes a pintar. Este produto prepara a base para a nova tinta e não se esqueçam que existe um tipo específico para cada superfície. Sem este passo, podem surgir manchas e descascamentos na pintura num mais curto espaço de tempo. 4. Proteger janelas e portas: A proteção das superfícies é um passo primordial a ser dado antes se pôr mão na massa. É importante observar o que está ao redor das paredes e cobrir tudo: móveis existentes, objetos, jardins que estejam próximos da área a pintar e, principalmente, o piso. Utilizem sacos grande ou lonas de plástico para o efeito, evitando sujar as diferentes superfícies de respingos indesejados. Já imaginaram o resultado se fosse no carro ou nas folhagens do jardim?! As janelas e portas devem ser protegidas com fita crepe e lona plástica, para se evitar a trabalheira de as repintar em caso de respingos. 5. Começar da forma certa: Qualquer pintura deve começar sempre pelo teto, de cima para baixo. Esta técnica permite o menor desperdício de tinta. Outra dica importante é a coordenação dos movimentos para que a pintura acompanhe o sentido de leitura, ou seja, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Um bom truque é traçarmos mentalmente linhas horizontais e tentarmos preenchê-las, já que o nosso cérebro está acostumado a acompanhar este movimento. Deste modo, será mais fácil detetarem qualquer falha no processo de pintura. Por último, utilizem o movimento do sol a vosso favor e comecem a pintar na área que está à sombra. Deste modo, além de não se queimarem tanto, garantem que, quando terminarem determinada área, o sol será um auxílio precioso no processo de secagem da parede recém pintada. Para aferirem como aplicar esta técnica convém, uns dias antes, acompanhar os horários e os locais de incidência da luz solar na vossa casa. 6. Escolher a tinta: Depois dos passos anteriores, examinem todos os detalhes e definam bem quais os locais a ser pintados, porque só assim se conseguirá identificar os materiais e tintas que serão necessários. A escolha da tinta exige algum cuidado e pesquisa e, especialmente a de exterior, exige uma preparação diferente. Antes da compra, certifiquem-se sobre quais são as necessidades e as características da fachada da vossa casa. Existem, por exemplo, tintas resistentes à humidade ou à maresia, outras resistentes a fissuras e a desbotamentos, e ainda, com acabamentos mate, semi-brilho e acetinado. Tenham ainda em atenção que a tinta adequada não produz o efeito ideal sozinha, por isso, a utilização de materiais corretos e de boa qualidade é muito importante. Para espalhar a tinta de forma uniforme e mais rápida, os rolos ou pulverizadores são os melhores aliados; já nas áreas mais pequenas, nos recortes e nas pormenores em realce recomendamos o uso de pincéis ou de rolos pequenos, mais específicos para esta função. É fundamental perceber como combinar uma tinta de qualidade com as técnicas e os materiais corretos. Por último, convém salientar que, nalguns casos, podem existir pequenas variações de um lote de tinta para o outro. Por isso, é sensato comprar na mesma altura todas as tintas a utilizar. Agora, mãos à obra e boas pinturas! 2easy Portugal, Habitação Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado