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Dicas para manter a cibersegurança

Graças aos ataques informáticos, que proliferaram nos últimos tempos, a cibersegurança tem estado na ordem do dia e é um assunto ao qual todos necessitamos de prestar atenção. Sobretudo, depois da pandemia, em que passámos a estar o triplo do tempo em casa e, logo, ainda mais em frente de computadores e smartphones.
11 fev 2022 min de leitura
A verdade é que não seria possível estudarmos a partir do lar ou trabalharmos em regime remoto se não fosse a Internet. Mas a esta vantagem indiscutível – atualmente para o mundo inteiro – juntam-se uma série de riscos sempre associados à sua utilização. 

E como tornar a casa cibersegura?
A Internet das Coisas (IoT) refere-se à rede de todos os dispositivos que podem ser ligados à Internet. Podemos englobar neste conceito o computador portátil e a televisão inteligente, por exemplo, mas também inclui outros objetos, como assistentes domésticos virtuais, consolas de jogos, intercomunicadores para bebés ou o alarme de casa. 

Embora todos estes dispositivos sejam excelentes para melhorar a forma como vivemos e trabalhamos, recordamos que tudo o que está ligado à Internet pode ser vulnerável a ataques de piratas informáticos. 

Como tal, apesar de muito simples, seguem algumas medidas que nos podem ajudar a aumentar a cibersegurança na utilização diária de todas as tecnologias que recorrem à internet. 

1. Configurar passwords seguras
Pode parecer demasiado básico, mas este procedimento é crucial para manter a cibersegurança. Usamos palavras chaves para aceder ao correio eletrónico, para utilizar nas mais diversas plataformas e programas, por exemplo, bem como nos momentos de lazer, nas redes sociais ou nos jogos. 

Para conseguirmos utilizar todos estes serviços estamos continuamente a criar numerosas passwords, pelo que é primordial não escolher palavras comuns, nem usar informação pessoal, como a data de aniversário ou o nome, para que não sejam facilmente descodificadas. 

Um procedimento que deve ser, também, prática comum é alterar sempre a palavra chave predefinida e o nome da rede. Para reforçar a segurança podemos, ainda, ativar a autenticação de dois fatores. Além disso, uma regra incontornável (e óbvia!) é nunca partilhar as passwords com ninguém para evitar riscos. 

2. Distinguir os sites fiáveis
Raramente prestamos atenção a este pormenor quando estamos a navegar na Internet, mas existe um pequeno símbolo ao lado do domínio da web, à esquerda, cuja função é assegurar se a página é ou não segura. Se cumprirem com o protocolo HTTPs temos a garantia de que toda a sua informação está cifrada e protegida. 

Aliás, o “s” no final do protocolo significa exatamente “segura”. Basta clicar nesse símbolo, em formato idêntico ao de um cadeado, para obtermos a confirmação se a ligação é segura e, deste modo, conseguirmos optar por não navegar em sites que possam conter riscos de segurança.

3. Downloads fiáveis
Convém ter sempre em mente que, ao clicarmos aleatoriamente numa ligação para descarregarmos uma aplicação, podemos estar a infetar os dispositivos, como tal, a regra de ouro é apenas descarregá-las diretamente das lojas oficiais (Google Play, Apple App Store, etc.), que garantam a credibilidade do que se está a instalar. 

Só assim se conseguem minimizar os riscos de ter instalados programas pouco fiáveis, capazes de deixar portas abertas nos dispositivos para o download de software malicioso, tais como keyloggers, trojans, criptomineradores, entre outros. É importante, também, avaliarmos com cuidado todas as informações e autorizações que concedemos no momento do download, para mantermos, ao máximo, a cibersegurança.

Um bom procedimento a ter é reexaminar, periodicamente, todas as suas aplicações e eliminar o que já não é necessário.

4. Definições de privacidade nas redes sociais
Consultar as definições de privacidade de cada conta, nas redes sociais, e apenas selecionar os parâmetros com os quais nos sentimos confortáveis é um passo determinante para manter a segurança. 

É crucial refletir bem sobre os detalhes que incluímos no nosso perfil e convém relembrar que as plataformas, não raras vezes, nos solicitam informações que não somos obrigados a fornecer. 

5. Atualizações e cópias de segurança
Uma vez que são vulneráveis a ataques de piratas informáticos, para garantir que os dispositivos da IoT estejam sempre seguros é crucial dispormos das últimas atualizações. Ativar as atualizações automáticas, para não termos de o fazer manualmente, é um procedimento determinante para manter a segurança. 

Criar cópias de segurança de tudo o que seja importante, desde contatos a fotografias, seja offline ou na nuvem, é também importantíssimo para nos salvaguardarmos de nunca perdemos informação. 

6. Dispositivos pessoais e profissionais
Utilizarmos dispositivos diferentes para a nossa vida pessoal e profissional é uma regra que deveríamos sempre adotar. Deste modo, minimizarmos as perdas em caso de comprometimento do dispositivo, bem como, as fugas involuntárias de informação fora da respetiva esfera. 

Se tivermos apenas um dispositivo ou precisarmos de o partilhar, por exemplo, convém criarmos perfis de utilizador distintos, também protegidos com uma palavra passe.
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