Habitação, Mercado Imobiliário

Número de fogos licenciados volta a crescer pela primeira vez em quinze anos

Em 2015, o número de fogos licenciados aumentou pela primeira vez desde 2000, tendo sido licenciados 12.801 fogos, ou seja, mais 11,1% que no ano anterior (-1,5% em 2014), revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
19 jul 2016 min de leitura

Segundo este organismo, para este aumento contribuiu sobretudo o número de fogos licenciados em construções novas para habitação familiar, que aumentou 19,1% face ao ano anterior. Entre os novos fogos, a tipologia predominante continuou a ser o T3.
 

Já o número de edifícios cuja construção foi licenciada em 2015 decresceu 4,2 % face a 2014 (-5,3% em 2014), cifrando-se nos 14.917 edifícios; um valor que traduz contudo um atenuar da tendência de redução registada desde 2000, sublinha o INE. Uma vez mais, os edifícios para construção nova continuaram predominar, representando 63,7% do total de edifícios licenciados em 2015, vendo o seu peso aumentar em relação a 2014 (58,2% do total). Por contraposição, as obras correspondentes a reabilitação de edifícios viram o seu peso diminuir em 2015 para 28,6%, quando em 2014 o seu peso era de 33,8% do total.
 

No que diz respeito às obras concluídas, em 2015 registou-se um decréscimo de 19,2% no número de edifícios concluídos (comparando com uma quebra de 12% em 2014), para os 10.972. Este movimento verificou-se também em relação ao número de fogos concluídos em 2015 (cerca de 9.000), que caiu 25,7% face ao ano anterior (-21,6% em 2014). Os fogos inseridos em construção nova para habitação familiar decresceram 25,4% no ano passado, continuando a predominar as tipologias T2 ou T3 em todas as regiões.
 

Ao mesmo tempo, o número de casas vendidas em Portugal aumentou significativamente em 2015: 27,5%, com o INE a justificar este movimento com um “forte crescimento das vendas de alojamentos existentes e, em menor grau, do aumento das vendas de alojamentos novos”. No ano passado, o mercado de compra e venda de casa gerou um volume de vendas próximo dos 12.500 milhões de euros, mais 2.900 milhões que em 2014, acompanhado de uma subida do índice de preços, que aumentaram em média 3,1%.
 

Fonte: Vida Imobiliária

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